27 Nov 2018 09:29
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<p>O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça, citou que ficou ‘perplexo’ com o efeito da enquete que promoveu em sua conta no Twitter ‘Vc é o juiz: o Brasil tem que sofrer intervenção militar? ’ Responderam à pesquisa do magistrado 37.077 internautas. Desse universo, 49% disseram ‘sim’ pra volta dos tanques às ruas. E 51% a rechaçaram. “O pessoal está com a faca nos dentes”, avalia o ministro, desde 2008 pela Corte superior.</p>
<p>“Vamos criar a nação sem a faca entre os dentes’, prega. O ministro propõe ‘o debate lúcido e pacífico na pesquisa da construção de consensos’. Em 24 horas o Twiter do ministro foi visualizado 598.700 vezes. “Para quem não é dado a esse tipo postura, um juiz, é qualquer coisa impensado.</p>
<p>O magistrado diz que é a favor da democracia fortalecida. Em entrevista ao Estadão, ele comentou que só usou a rede social para oferecer a consulta, ‘sem ambicionar conduzir ninguém’. “O que acontece é que tenho o Twitter como um dispositivo de ausculta para constatar a população. O que se reclama, há muito tempo, e até hoje, é que o Judiciário não fazia interlocução com a comunidade.</p>
<p>Uma das maiores opiniões que se faz ao Judiciário, a famosa caixa preta”, pondera Og. “Minha origem profissional é jornalista. Isto me permitiu, digamos, ter um enxergar a respeito da vida, a respeito do que acontece no País. “Convivi com a realidade da censura. Eu acredito que a independência de sentença é um vasto item a ser preservado na democracia. Desde 1988 estamos vivendo isso.</p>
<p>O ministro fala o que o motivou à consulta sobre isto intervenção militar. Segundo ele, um blog de notícias, o R7 da Record, publicou uma procura indicando ‘exatamente aquela informação’. Um total de 43% dos brasileiros queriam a intervenção militar. “Simplesmente não acreditei. Então, resolvi usar o meu Twitter. Pensei, deixa eu analisar se esses dados correspondem ao raciocínio daqueles que me seguem.</p>
<p>Tenho um público entre 20 e poucos anos até 45 anos de idade, classe média, gente que se formou em Certo. Coloquei a pergunta sem interesse político, porém com interesse de analisar aqueles dados. “O que eu acredito que o Brasil necessita fazer? Isso não é serviço pra juiz, nosso serviço é cumprir a lei.</p>
<p>No entanto acho que as pessoas que realizam política no Brasil estão convocadas a um reforço do serviço pela ideia de que nós temos que sobressair os ganhos que tivemos com a democracia. O magistrado sofreu avaliações nas mídias sociais por sua iniciativa. “Liberdade de sentença não é só da imprensa. Aí verifiquei como estamos ainda num estado sectário. “Há, ainda, uma polarização no nação. Como se estivéssemos num instante de batalha civil, e não pode ser. Você tem tuas ideias, eu tenho as minhas, e é necessário que eu seja tolerante com as suas ideias. Você torce pelo Flamengo, eu pelo Fluminense, não posso encaminhar-se pra estrada jogar pau nos outros. “Recebi várias opiniões, na linha do ‘como um ministro põe esse sistema pra discutir pela web?</p>
<p>’ Ora, pela minha atividade eu garanto autonomia expressão de o mundo inteiro. Eu não posso ter a independência de sentença pra ouvir a opinião daqueles que me seguem no Twitter? Há uma contradição. Ou, dessa forma, outra análise: não se poderá tratar nisso que é um tabu. “O casamento homossexual era um tabu, precisou o Supremo Tribunal Federal e os tribunais decidirem o tópico pra esta finalidade ser tratado naturalmente. A independência de expressão na marcha da maconha foi desse modo assim como.</p>
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<p>O Supremo veio e decidiu e trouxe paz social. “O que imagino, a partir dos detalhes, em ligação à nação é que é preciso que as pessoas conversem e as lideranças políticas conversem e convençam da inevitabilidade de fortificar a nação democrático, o ganho que a democracia nos trouxe. Pela Turquia, na Espanha, o povo luta.</p>
<p>Um militar de alta patente, nosso, comentou que as pessoas deviam demonstrar sua insatisfação pela avenida. “Estou a contar: você não tem sinais exteriores do nível de polarização política que só a rede social permite você saber. A informação fundamental mais evidente é a manifestação pública, outro tipo de postura, e aí as aparências enganam.</p>